30 junho 2012




entre o poema de antónio gamoneda, lá mais acima, 
o poema de ruy belo, aqui mesmo em cima,
e o meu próprio poema, ali logo em baixo,
está tudo o que importa saber 
sobre o adn do 'flores de inverno'
- outra forma de dizer,
todo o código decifrado sobre este eu 
que, existindo, talvez nem sequer tenha deveras existido. 
o resto é o meu amor, 
sobre a tua tostada e salgada e adivinhada pele.
e todas as flores.