entre o poema de antónio gamoneda, lá mais acima,
o poema de ruy belo, aqui mesmo em cima,
e o meu próprio poema, ali logo em baixo,
está tudo o que importa saber
sobre o adn do 'flores de inverno'
- outra forma de dizer,
todo o código decifrado sobre este eu
que, existindo, talvez nem sequer tenha deveras existido.
o resto é o meu amor,
sobre a tua tostada e salgada e adivinhada pele.
e todas as flores.
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