04 maio 2011

guardo inteirinho o meu coração, gentil cortesia da ciência do frio e da criogenia mais crepuscular.
um dia, quando os glaciares descongelarem, lembrar-me-ei possivelmente de tudo isto, como um náufrago se agarra à última ideia de uma ilha, de uma praia, de uma bóia, de uma tábua - da tua mão: com tudo o que tem e o que não tem. com tudo o que foi.