01 maio 2011


ao david lopes ramos, em justa memória, poucos dias depois da sua morte. para mim, o mais humano dos críticos gastronómicos nacionais, que muito me ensinou. há uns meses atrás, chovia em lisboa desalmadamente, fui, com um querido amigo, de propósito almoçar ao restaurante "comidinha", em lagos, algarve, porque o david me mostrou que assim tinha que ser. foi um dos melhores almoços da minha vida, apesar da chuva ininterrupta e da tristeza de certas conversas com que matámos os quase 600 kilómetros. que descanse em paz. com um abraço comovido de um simples leitor que lhe deve ter redescoberto que a autenticidade é um valor universal, à mesa como na vida.