12 março 2011


entretanto aguardo com paciência o que vem
bebo da árvore com sal,
confio a esperança ao que vive a derrota.
mas o poema fala, fala de si
apanha o real porque nele está
quem o escreve, que sou eu
que procuro deixar um sinal de quanto nos esmagam
a todos os que são nós.


um poema de Joaquim Manuel Magalhães,
relembrado (vivo, portanto) pela Alexandra Lucas Coelho (essa excepcional grande repórter do jornal Público).

1 Comments:

Anonymous Ale said...

Olá Gi, fico contente por ler o teu regresso a este jardim de inverno. Continuas assim, presente na minha memória, num cantinho especial, que guardo com ternura. Sê feliz, ou pelo menos, vai tentando! Um beijo.

domingo, março 13, 2011 12:16:00 da manhã  

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