10+1 Filmes do meu 2010
Estrela Cintilante, de Jane Campion
(ultra-romantismo doentio ou beleza transcendente? - filmado de forma bela e pungente)
Greenberg, Noah Baumbach
(misogenia radical ou aguçado instinto de defesa? - filmado com secura e rugosidade)
Tudo Pode Dar Certo, Woody Allen
(idem, idem, aspas aspas - mas aqui filmado com verve e graça)
Polícia Sem Lei, Werner Herzog
(a descida aos infernos internos como caminho de redenção - filmado com viscosidade)
O Escritor Fantasma, Roman Polanski
(os tempos que correm ou de como já nem tem que existir um desfecho moral para nada - filmado com classe e de forma clássica)
O Laço Branco, Michael Haneke
(o micro é o macro e todos os fundamentalismos são essencialmente trágicos - filmado num preto e branco anacrónico e glacial)
Nas Nuvens, Jason Reitman
(um feel good movie about feeling not good at all - e filmado exactamente assim)
Um Homem Singular, Tom Ford
(a terrível solidão e a incapacidade da estética responder a desafios existenciais - filmado com perfeito e impossível bom gosto)
As Ervas Daninhas, Alain Resnais
(a loucura como um grão no mecanismo do quotidiano, uma pitada de imaginação e despertamos o feroz instinto da liberdade - filmado com uma vitalidade luminosa, terna e ligeiramente desbragada)
Eu Sou o Amor, Luca Guadagnino
('a medida do amor é o amor desmedido' - filmado como se antonioni e visconti tivessem nascido na Itália de hoje e realizado o filme a meias)
+
Lola, Brilllante Mendoza
(o amor de mãe só é ultrapassado pelo amor de avó, essa espécie de superlativa dupla mãe - filmado como urgência e proximidade e um sopro qualquer)
Estrela Cintilante, de Jane Campion
(ultra-romantismo doentio ou beleza transcendente? - filmado de forma bela e pungente)
Greenberg, Noah Baumbach
(misogenia radical ou aguçado instinto de defesa? - filmado com secura e rugosidade)
Tudo Pode Dar Certo, Woody Allen
(idem, idem, aspas aspas - mas aqui filmado com verve e graça)
Polícia Sem Lei, Werner Herzog
(a descida aos infernos internos como caminho de redenção - filmado com viscosidade)
O Escritor Fantasma, Roman Polanski
(os tempos que correm ou de como já nem tem que existir um desfecho moral para nada - filmado com classe e de forma clássica)
O Laço Branco, Michael Haneke
(o micro é o macro e todos os fundamentalismos são essencialmente trágicos - filmado num preto e branco anacrónico e glacial)
Nas Nuvens, Jason Reitman
(um feel good movie about feeling not good at all - e filmado exactamente assim)
Um Homem Singular, Tom Ford
(a terrível solidão e a incapacidade da estética responder a desafios existenciais - filmado com perfeito e impossível bom gosto)
As Ervas Daninhas, Alain Resnais
(a loucura como um grão no mecanismo do quotidiano, uma pitada de imaginação e despertamos o feroz instinto da liberdade - filmado com uma vitalidade luminosa, terna e ligeiramente desbragada)
Eu Sou o Amor, Luca Guadagnino
('a medida do amor é o amor desmedido' - filmado como se antonioni e visconti tivessem nascido na Itália de hoje e realizado o filme a meias)
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Lola, Brilllante Mendoza
(o amor de mãe só é ultrapassado pelo amor de avó, essa espécie de superlativa dupla mãe - filmado como urgência e proximidade e um sopro qualquer)
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