30 junho 2010


ah, como é bom sentir a normalidade da derrota. afinal, 'que faria eu com esta espada'? podemos voltar, em paz, para a nossa vida videirinha e continuar a dizer mal daquela corja de cafagestes. no entanto, devíamos todos estar gratos aos nossos bravos rapazes - afinal foram excelsos, enquanto plenipotenciários representantes do que somos enquanto povo, nação, o que quiserem. um grupo de pessoas simpáticas, truly nice people, com algum talento e muita fé. não chega, mas vai dando para as sardinhadas e para os manjericos. agora, é renovar o stock de amendoins e minis e escolher uma equipa a sério. eu fico-me pela argentina - porque o génio puro é bonito de se ver; porque a raça que vem de dentro é bonita de se sentir; porque combinar raça e génio é para poucos. o futebol é um elemento chave da semiótica contemporânea e eu, apesar de contemporâneo contrafeito, rendo-me às evidências. dieguito, amigo, o gi está contigo - porque és, à tua maneira, uma utopia, um sonho. e é isso que move os deserdados do mundo, não é?