esta noite, gustav mostrou-me o que escreveu, durante a tarde. estivemos uma hora a chorar, os dois, sem trocar uma palavra.
alma mahler
és como a flor de laranjeira / que apesar de invisível aos olhos / penetra nas narinas do moribundo / e é delícia, tudo na vida / por uns segundos antonio gamoneda - in 'o livro do frio'
2 Comments:
Como eu percebo a Alma. A mahler e a outra. Ele há coisas comovedoramente bonitas. Muito comovedoramente.
Como canta o Camané, 'sei de um rio, até quando'?
Ainda se morre de amor, como nos tempos de Alma e Franz.
Ainda se sente, na música e no resto, um sopro divino, uma sinfonia cósmica, um sentido.
Ainda se vive de amor, pelo amor e para o amor. Mesmo quando não parece. Ou não apetece.
gi.
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