em 1997 ou 1998, lhasa de sela, cantora nómada de origem mexicana, editou, no que foi a sua estreia oficial nos mercados internacionais, um disco chamado 'la llorona'.
nesses dias em que a 'world music' não era ainda vista exactamente com a relevância musical que o mundo actual - feito de fusões e 'crossovers' - lhe atribui, descobrimos este disco com aquele maravilhamento que as primeiras vezes sempre têm.
numa gravação caseira, com um som despojado, quase só a sua voz e o acompanhamento elegante da guitarra do produtor do disco - e seu, na altura, companheiro de vida -, lhasa, trazia até nós um disco arrebatador, de um lirismo pungente - uma quase ecologia do amor excessivo. excessivo é aqui um elogio, como é bom de ver..
lhasa de sela morreu no dia 1 de janeiro. tinha 37 anos de idade. os deuses, pois, os deuses.
confesso que hoje no carro caíram-me umas lágrimas.
(podemos mudar de assunto?)
nesses dias em que a 'world music' não era ainda vista exactamente com a relevância musical que o mundo actual - feito de fusões e 'crossovers' - lhe atribui, descobrimos este disco com aquele maravilhamento que as primeiras vezes sempre têm.
numa gravação caseira, com um som despojado, quase só a sua voz e o acompanhamento elegante da guitarra do produtor do disco - e seu, na altura, companheiro de vida -, lhasa, trazia até nós um disco arrebatador, de um lirismo pungente - uma quase ecologia do amor excessivo. excessivo é aqui um elogio, como é bom de ver..
lhasa de sela morreu no dia 1 de janeiro. tinha 37 anos de idade. os deuses, pois, os deuses.
confesso que hoje no carro caíram-me umas lágrimas.
(podemos mudar de assunto?)
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