não, não sou o poeta, nem sequer poeta.
não, não sou brilhante - vou apenas alumiando, coisa bem diferente.
não, não sou um olhar perfeito, sob um céu austral.
não, não sou um trago profundo e acre, por entre daiquiris florais.
não, não sou o inverno que prometo. nem as primaveris vielas por onde me meto.
não, não sou o capitão gancho. nem o bukowski fino da avenida das buganvílias.
mas não sou um insecto, porque ainda tenho a vertebral medida
das coisas que me fascinam e da vida uma insensata e desesperada fome,
para ti, numa palavra:
- desmedida.
não, não sou brilhante - vou apenas alumiando, coisa bem diferente.
não, não sou um olhar perfeito, sob um céu austral.
não, não sou um trago profundo e acre, por entre daiquiris florais.
não, não sou o inverno que prometo. nem as primaveris vielas por onde me meto.
não, não sou o capitão gancho. nem o bukowski fino da avenida das buganvílias.
mas não sou um insecto, porque ainda tenho a vertebral medida
das coisas que me fascinam e da vida uma insensata e desesperada fome,
para ti, numa palavra:
- desmedida.
2 Comments:
...
(é(s) assim,é(s)!)
não prometes inverno. :)
és o inverno que promete uma esplendorosa primavera.
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