o bairro - back to basics
transcrevo, sem mais comentários, a partir de:
flur, loja de discos | mailing LUST #438 | 7 nov. 2008 | editorial
'agora:
bairro alto.
já todos lá estivemos, vivemos, bebemos,
passámos e ouvimos música,
fizemos coisas reprováveis
e mudámos a nossa vida por uma noite que fosse.
nos últimos anos deixou de ser importante diferenciar bares,
já que a esmagadora maioria das pessoas ou prefere
ou não tem outra alternativa que não permanecer na rua.
para dizer a verdade, esta é normalmente a melhor opção,
apesar de agora, sem tabaco, o interior dos bares
ter recuperado ar para nós.
atitude ridícula, a de uma rapariga nas notícias, há dias,
em resistência à imposição de encerramento dos bares às 2h da manhã,
dizendo que ficaria na rua a fazer barulho depois dessa hora.
duh, precisamente o que já se faz,
pouca gente parece pensar nos moradores,
já que é normal reivindicar o bairro como terreno de entretenimento,
2 da manhã só é uma hora inconcebível para encerrar bares
por causa do hábito de começar as noites efectivamente depois da meia-noite,
chegar invariavelmente tarde a concertos e sets de dj,
estes relegados para horas obscenas para quem tem uma vida normal.
um dos problemas é ter de reger quase todos os horários do que acontece à noite
pelas vidas de quem parece que não faz nada durante o dia.
e se alguns comerciantes do bairro se queixam agora de ter de fechar mais cedo,
também ninguém pensa, por exemplo, nos bares de outras zonas
que só passam a ter gente depois das 4 da manhã
quando as pessoas descem do bairro alto?
muitos ângulos para pensar, mas uma coisa parece certa:
o sistema actual de funcionamento do bairro alto
faz a zona equivaler-se a um parque de diversões
que condiciona horários nocturnos muito para lá dos seus limites geográficos.
não dêem aos putos tudo o que eles querem,
isso é psicologia básica.'
flur, loja de discos | mailing LUST #438 | 7 nov. 2008 | editorial
'agora:
bairro alto.
já todos lá estivemos, vivemos, bebemos,
passámos e ouvimos música,
fizemos coisas reprováveis
e mudámos a nossa vida por uma noite que fosse.
nos últimos anos deixou de ser importante diferenciar bares,
já que a esmagadora maioria das pessoas ou prefere
ou não tem outra alternativa que não permanecer na rua.
para dizer a verdade, esta é normalmente a melhor opção,
apesar de agora, sem tabaco, o interior dos bares
ter recuperado ar para nós.
atitude ridícula, a de uma rapariga nas notícias, há dias,
em resistência à imposição de encerramento dos bares às 2h da manhã,
dizendo que ficaria na rua a fazer barulho depois dessa hora.
duh, precisamente o que já se faz,
pouca gente parece pensar nos moradores,
já que é normal reivindicar o bairro como terreno de entretenimento,
2 da manhã só é uma hora inconcebível para encerrar bares
por causa do hábito de começar as noites efectivamente depois da meia-noite,
chegar invariavelmente tarde a concertos e sets de dj,
estes relegados para horas obscenas para quem tem uma vida normal.
um dos problemas é ter de reger quase todos os horários do que acontece à noite
pelas vidas de quem parece que não faz nada durante o dia.
e se alguns comerciantes do bairro se queixam agora de ter de fechar mais cedo,
também ninguém pensa, por exemplo, nos bares de outras zonas
que só passam a ter gente depois das 4 da manhã
quando as pessoas descem do bairro alto?
muitos ângulos para pensar, mas uma coisa parece certa:
o sistema actual de funcionamento do bairro alto
faz a zona equivaler-se a um parque de diversões
que condiciona horários nocturnos muito para lá dos seus limites geográficos.
não dêem aos putos tudo o que eles querem,
isso é psicologia básica.'
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