12 novembro 2008

hoje, na newsletter semanal da livraria 'trama', entre muitas outras coisas, (todas bonitas - naquele sentido de beleza que certas coisas adquirem e que as tornam merecedoras da nossa 'atenção atenta'), vinha 'isto':


certo dia, ao regressar de lon-

gínqua existência de papel, quis

incendiar a camisa da criança

que fora. mas, na comissura dos

lábios ressuscitou a luminescente

abelha de uma lágrima. comoveu-

-se, quando a criança, assustada,

lhe perguntou:

- em que idade do coração

se apaga o riso dos homens?




al berto


[palavras para quê?]

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

responder-lhe-ia que a morte não tem idade

quinta-feira, novembro 13, 2008 4:26:00 da tarde  

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