forte & feio; delicado & bonito.
o primeiro representante do algarve numa selecção nacional de futebol juvenil.
centro-campista de categoria, nas equipas do torralta, portimonense, farense, nos anos 80.
jogador amador e porteiro de discoteca.
trabalhador na indústria dos cruzeiros de lazer.
empregado de mesa, num restaurante típico, em portimão.
colega de jogadores como vado, que fez carreira na nossa primeira divisão.
colega de jogadores como chalana, nas camadas jovens (selecções).
'nesses tempos, o futebol não era como agora. ganhava mais do que o chalana, na altura, lembro-me de conversarmos. quando era jogador de dia e porteiro de noite(!), ganhava mais no emprego, entre salário, gratificações e gorjetas do que a jogar à bola. agora é imoral o que esses miúdos ganham.'
chama-se miguel afonso, tem 47 anos. encontrei-o, num restaurante do algarve. chamou-me a atenção a sua anormal elegância física e o sorriso aberto para uma criança que me acompanhava, nesse jantar com amigos. nem simpático, nem fechado. algarvio, mas com um indefinível suplemento de classe. meia-hora depois, perceberia porquê. coisas da vida.
nos anos 80, eu já lia afincadamente sobre tudo, futebol incluído. não juro, mas tenho uma forte convicção de que me lembrava desse nome, miguel afonso, das equipas algarvias que garbosamente representavam, nesses dias, o algarve.
um abraço, caro miguel. o peixe estava uma delícia - mas o que me ficou desse jantar é toda uma outra coisa. o que me ficou desse jantar.. foi o senhor.
centro-campista de categoria, nas equipas do torralta, portimonense, farense, nos anos 80.
jogador amador e porteiro de discoteca.
trabalhador na indústria dos cruzeiros de lazer.
empregado de mesa, num restaurante típico, em portimão.
colega de jogadores como vado, que fez carreira na nossa primeira divisão.
colega de jogadores como chalana, nas camadas jovens (selecções).
'nesses tempos, o futebol não era como agora. ganhava mais do que o chalana, na altura, lembro-me de conversarmos. quando era jogador de dia e porteiro de noite(!), ganhava mais no emprego, entre salário, gratificações e gorjetas do que a jogar à bola. agora é imoral o que esses miúdos ganham.'
chama-se miguel afonso, tem 47 anos. encontrei-o, num restaurante do algarve. chamou-me a atenção a sua anormal elegância física e o sorriso aberto para uma criança que me acompanhava, nesse jantar com amigos. nem simpático, nem fechado. algarvio, mas com um indefinível suplemento de classe. meia-hora depois, perceberia porquê. coisas da vida.
nos anos 80, eu já lia afincadamente sobre tudo, futebol incluído. não juro, mas tenho uma forte convicção de que me lembrava desse nome, miguel afonso, das equipas algarvias que garbosamente representavam, nesses dias, o algarve.
um abraço, caro miguel. o peixe estava uma delícia - mas o que me ficou desse jantar é toda uma outra coisa. o que me ficou desse jantar.. foi o senhor.
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