estação de inverno: 31-ª estação
hoje, a trigésima primeira estação de inverno.
em 1952, o compositor vanguardista (adjectivo primeiro, substantivo depois) john cage apresentou ao mundo a sua peça '4 minutos e 33 segundos' - o tempo exacto de execução da peça, a qual consiste no pianista (mais tarde, numa qualquer formação musical) sentar-se e não tocar. trata-se de uma peça que ainda hoje divide profundamente melómanos de todo o mundo. é uma peça sobre o silêncio? ou é uma peça sobre os ruídos do pianista e da audiência, durante esses intermináveis 273 segundos? uma peça experimental sobre a 'não-intenção'? ou uma peça acabada e intencional?
a estação de inverno apresenta o seu 'momento cageano'. durante 57 minutos, tirando o genérico do programa e umas palavrinhas de circunstância, esta edição da estação apresentará um alinhamento sem interrupções e sem qualquer leitura de poemas em sobreposição (como é marca registada do programa, no seu formato mais standard).
a ideia? deixar a música fluir. escutar 'a poesia que há na música', como dizemos no mote do blog que serve de porto de abrigo ao programa. tentar que a música, melhor dizendo a música e as palavras que compôem o naipe de 14 canções seleccionadas, guiem os nossos ouvintes, de modo a que se consiga uma experiência pessoal, com base numa 'digressão íntima' pelos caminhos, avenidas e atalhos que cada um quiser escolher.
uma certa 'pureza', um certo 'radicalismo' (radical = essência), à moda e à humilde escala da estação? ora nem mais..
já disponíveis todos os 30 podcasts das estações de inverno emitidas até à data.
[terças: 23h-24h; repete domingos: 19h-20h]
em 1952, o compositor vanguardista (adjectivo primeiro, substantivo depois) john cage apresentou ao mundo a sua peça '4 minutos e 33 segundos' - o tempo exacto de execução da peça, a qual consiste no pianista (mais tarde, numa qualquer formação musical) sentar-se e não tocar. trata-se de uma peça que ainda hoje divide profundamente melómanos de todo o mundo. é uma peça sobre o silêncio? ou é uma peça sobre os ruídos do pianista e da audiência, durante esses intermináveis 273 segundos? uma peça experimental sobre a 'não-intenção'? ou uma peça acabada e intencional?
a estação de inverno apresenta o seu 'momento cageano'. durante 57 minutos, tirando o genérico do programa e umas palavrinhas de circunstância, esta edição da estação apresentará um alinhamento sem interrupções e sem qualquer leitura de poemas em sobreposição (como é marca registada do programa, no seu formato mais standard).
a ideia? deixar a música fluir. escutar 'a poesia que há na música', como dizemos no mote do blog que serve de porto de abrigo ao programa. tentar que a música, melhor dizendo a música e as palavras que compôem o naipe de 14 canções seleccionadas, guiem os nossos ouvintes, de modo a que se consiga uma experiência pessoal, com base numa 'digressão íntima' pelos caminhos, avenidas e atalhos que cada um quiser escolher.
uma certa 'pureza', um certo 'radicalismo' (radical = essência), à moda e à humilde escala da estação? ora nem mais..
já disponíveis todos os 30 podcasts das estações de inverno emitidas até à data.
[terças: 23h-24h; repete domingos: 19h-20h]
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