logo pela manhã, recebo um 'olá de manila' (sic). cabo verde, já de tarde, atravessa-se no meu caminho. penso em milão e no que será feito do meu amigo n., que nunca mais deu notícias. de cabo verde, alguém viaja para frança. de portugal, alguém vai 'em business' (e em 'business class'?) para itália. do dubai, nem vale a pena falar. mas, a bem dizer, alguns que estão por viseu, porto, por aí, estão, em certos dias, tão longe como se estivessem no dubai. as índias começam a aparecer na minha mente, sinal de viagem por vir. e madrid ao virar da esquina, talvez vindo ao meu encontro. deve ser isto a pós-modernidade, este sentimento de velocidade, de distância-próxima (pela possibilidade) e de proximidade-distante (pela circunstância do modo de vida). tudo isto mudou muito, no espaço de uma, vá lá, duas gerações. e isto sou só eu e a minha micro-rede afectiva. things have changed, como tantas e tantas vezes nos gritou sibilinamente o mestre dylan. mas era só música, claro. só música.
'de uma maneira ou de outra, a música tem sempre razão'. não é, manuel de freitas?
pois é.
3 Comments:
na mouche :)
Como não consigo marcar presença diária fica sempre o comentário tardio.
O nosso mundo é cada vez mais o mundo assim inexorável e implacável mas também fascinante!
Aprendemos muito quando nos colocamos fora dos nossos territórios naturais. Ganhamos humildade e flexibilidade cultural.
Faz bem saltar fronteiras. Faz bem mudar de ares. Faz bem arriscar, em todas as acepções.
Um gde abraço, mais um!
Luis
se substituíres território (geográfico) por território (afectivo, existencial até..), não tenho feito outra coisa.
humildade nunca é demais.
flexibilidade é como fazer flexões ou exercícios de respiração - devia ser um 'must' quotidiano.
'faz bem arriscar', you bet my friend.
abraço grande,
gi aka _____
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