21 março 2008

the untitled works #17

i'm always wanting more
anything i haven't got
everything
i want it all
i just can't stop
planning all my days away
but never finding ways to stay
or ever feel enough today
tomorrow must be more
drink more dreams more bed more drugs
more lust more lies more head more love
more fear more fun more pain more flesh
more stars more smiles more fame more sex
but however hard i want
i know deep down inside
i'll never really get more hope
or any more time


the cure, 'want'

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Still...
you should always want all,
even if you can´t stand the endurance of your fallen heart

sexta-feira, março 21, 2008 8:26:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

still.
closer.
unknown pleasures.
permanent.

for each of us
our own
joy division.

an escape.

because we 'break horses and flowers', killing the things we love.

instead of killing the pain inside.
enduring everlasting pain.

['no one here will ever save you' - senhor cohen].


gi.

sábado, março 22, 2008 1:35:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Quando saíres, passa no quiosque ao pé da tua casa. Tens flores à tua espera, e não estão quebradas.

sábado, março 22, 2008 8:21:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

onde é o quiosque? onde é a minha casa? - pensava ele, enquanto caminhava. por cima, o céu brilhava, azul dourado, como naqueles dias de setembro, como no país da sua infância. nuvens aprumadas lançavam-se em corridas delirantes, formando silhuetas de belos cavalos etéreos. o sol, ora anguloso ora impossivelmente redondo, engolia a paisagem, aquele segmento imenso que vai da linha do horizonte até ao momento em que a visão falha e nos impede de ver mais além. ele continuava a caminhar, no seu passo lento, como se saboreasse cada instante, cada centímetro percorrido, com a mesma ânsia do prisioneiro recém-libertado. por cima dele, o céu maravilhoso. por baixo do céu, ele maravilhado.
mas ninguém reparava no céu. ninguém reparava nele.
era só um homem, mais um homem, desaparecendo na paisagem.
no bolso, um ramo de flores. à espera de destino.

onde é a minha casa?


gi.

segunda-feira, março 24, 2008 9:37:00 da manhã  

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