outra forma de dizer obrigado
'anyway, i keep picturing all these little kids playing some game in this big field of rye and all. thousands of little kids, and nobody's around - nobody big, i mean - except me. and i'm standing on the edge of some crazy cliff. what i have to do, i have to catch everybody if they start to go over the cliff - i mean if they're running and they don't look where they're going i have to come out from somewhere and catch them. that's all i do all day. i'd just be the catcher in the rye and all. i know it's crazy, but that's the only thing i'd really like to be.'
j.d. salinger, the catcher in the rye, chapter 22, spoken by the character holden caulfield
com este livrinho, j.d. salinger mudou (há quem diga que co-fundou) a literatura moderna estadunidense. holden caufield, rapazinho a atravessar aquela difícil etapa que é a saída da adolescência, é o nosso cicerone através de uma américa saída do pós-guerra, um país a reaprender a respirar. através dos seus olhos e da sua narração (câmara subjectiva, apetece dizer), é a modernidade que se insinua, com as suas dúvidas existenciais formuladas como nunca até aí, a sua redescoberta da cidade como espaço essencialmente mental, os diálogos coloquiais e sincopados, uma certa beleza tirada da lânguidez juvenil que se arrasta pelos dias, enquanto por dentro fervilha, numa espécie de 'wit' sarcástico e exteriormente quase inconsequente.
existem pelos menos duas traduções para português, uma delas recente e, na minha modesta opinião, com qualidade. 'the catcher in the rye' / 'à espera no centeio' é um livro precioso. nunca mais se esquecerão que havia um rapaz chamado holden caulfield. e ele também nunca mais se esquecerá de vós.
j.d. salinger, the catcher in the rye, chapter 22, spoken by the character holden caulfield
com este livrinho, j.d. salinger mudou (há quem diga que co-fundou) a literatura moderna estadunidense. holden caufield, rapazinho a atravessar aquela difícil etapa que é a saída da adolescência, é o nosso cicerone através de uma américa saída do pós-guerra, um país a reaprender a respirar. através dos seus olhos e da sua narração (câmara subjectiva, apetece dizer), é a modernidade que se insinua, com as suas dúvidas existenciais formuladas como nunca até aí, a sua redescoberta da cidade como espaço essencialmente mental, os diálogos coloquiais e sincopados, uma certa beleza tirada da lânguidez juvenil que se arrasta pelos dias, enquanto por dentro fervilha, numa espécie de 'wit' sarcástico e exteriormente quase inconsequente.
existem pelos menos duas traduções para português, uma delas recente e, na minha modesta opinião, com qualidade. 'the catcher in the rye' / 'à espera no centeio' é um livro precioso. nunca mais se esquecerão que havia um rapaz chamado holden caulfield. e ele também nunca mais se esquecerá de vós.
3 Comments:
Passei por aqui apenas para dizer que precisei de "roubar" a tua expressão "coração aceso". Precisei mesmo. Encaixava que nem uma luva. Espero que consigas desculpar este "roubo" vocabulário. Considera mais um empréstimo. Sim, a Primavera...
Obrigada. :)
E que na transição de estações, se dance também uma valsa!
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