30 março 2008

onde outros tinham armas e terror
ela tinha lágrimas e amor,
onde outros gastavam 'eu'
ela dava-se na palavra 'teu',
onde outros bebiam para esquecer
ela vivia para de si própria não morrer.

por ter medo - tanto - das rosas,
por se lembrar doutros tempos, doutras casas,
morria, todos os dias
de avulsa melancolia,
e de outras coisas.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

As rosas doem.

Como disse Natália Correia, há "uma ocupação do mundo pelas rosas": florescem por dentro e por fora. Não dão tréguas.

Há uma inocência perdida e as rosas continuarão sempre a desabrochar pela vida fora.

Sim, a Primavera

segunda-feira, março 31, 2008 1:18:00 da tarde  

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