20 março 2008

obrigado, rc, pela entrevista quase brilhante. por me teres feito o retrato photomaton com uma limpidez de espanto, absoluto espanto. por me teres tratado por tu, por me teres dito, no final: 'fizeste mais um amigo'. e eu sentir - eu que tudo sinto - que era exactamente isso que querias dizer.

obrigado, jr, pelo jantar. pelo abraço e pelo pormenor que foi teres-me colocado a mão na cabeça, como um pai faz a um filho ou, vá lá, um tio a um sobrinho. o limite do afecto masculino, de uma certa amizade-caring-seja-lá-o-que-for-mas-que-é-mais-do-que-isso.

obrigado, acs, pela conversa, pela humildade, pelo 'sabes, gosto muito de ti'. pelo pedido de ajuda, que requer, na tua posição, humildade - essa palavra tão fora de moda.

obrigado, muito obrigado.

nunca lerão estas palavras, mas isso não faz delas menos importantes. elas serão guardadas naquele sítio onde quase nunca parece caber mais nada e onde, afinal, acaba sempre por caber tanta e tanta coisa. todos vocês estão lá.