hoje! hoje!! hoje!!! hoje!!!! hoje!!!!!
Teatro Académico de Gil Vicente, Coimbra
Dia 16 de Fevereiro 08, 21h30
Indie Folk TAGV: Ola Podrida [EUA] + Magic Arm [Inglaterra]
No dia 16 de Fevereiro, o palco do Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, recebe dois projectos sob o signo da etiqueta indie. Dois nomes que, apesar de separados pela sua geografia e pelos diferentes territórios sonoros que exploram, partilham a mesma liberdade criativa e descomprometimento comercial. Tanto a folk dos Ola Podrida como a pop electrónica de Magic Arm comportam poucos recursos para além da criatividade e engenho dos seus autores. No palco não existem fugas. Subsiste a autenticidade que acompanha as suas composições desde o primeiro momento, que as resgatou de um quarto, no qual sobreviveram ao longo de meses, num registo confessional e despojado. No palco existe o erro.
Ola Podrida [EUA]
Fly over America. Um vasto território que se perde de vista, percorrido pelas personagens que habitam as composições de David Wingo, presas às suas próprias frustrações, incapazes de partir. As suas pequenas histórias foram traçadas ao longo dos anos na cidade de Austin, quando ainda dividia os seus dias entre o balcão de um clube de vídeo e a composição da banda sonora de George Washington, filme realizado pelo seu amigo David Gordon Greene. De capital relevância no surgimento dos Ola Podrida, as colaborações entre ambos sucederam-se, conferindo hoje uma forte marca cinematográfica à lírica de David Wingo. Em 2007, após ter-se mudado para Nova Iorque, edita pela Plug Research o seu primeiro trabalho enquanto Ola Podrida, projecto de indie folk que conta com a colaboração de vários músicos, entre os quais Andrew Kenny dos American Analog Set. Bastante aclamado pela crítica, que o compara a Iron & Wine e Sufjan Stevens, transpõe para o presente a tradição da folk norte americana, cujo despojamento encerra uma sonoridade acústica, pontuada por banjos, bateria e pela voz de David Wingo, num registo de storyteller que não perdeu, após partir para a grande metrópole…No TAGV estará acompanhado pelo baterista Matthew Frank, numa formação reduzida do projecto.
Discografia
Ola Podrida: “Ola Podrida” [ed. Plug Research, 2007]
Site Oficial
www.myspace.com/olapodrida
Magic Arm [Inglaterra]
Há alguns meses, o grupo Grizzly Bear, através do seu site oficial, chamava à atenção para um projecto denominado Magic Arm, reputando-o como “stunning”. Pouco se sabe hoje sobre Marc Rigelsford, o jovem compositor britânico que assina enquanto Magic Arm. Oriundo de Manchester, editou em 2007 um EP intitulado Outdoor Games que, para além de ter chamado a atenção da reputada banda nova iorquina, também recolheu críticas favoráveis em publicações como o The Guardian. Na antecâmara do seu primeiro longa duração, traz-nos uma indie pop dominada por elementos electrónicos, construída em laboratório, mas de forma alguma fria. Cada faixa é portadora do legado musical de Manchester, e não poucas vezes são convocados os Stone Roses ou os Happy Mondays. As vocalizações de Rigelsford acompanham a métrica dos instrumentos usados, recorrendo a máquinas de escrever, relógios e teclados vintage. Em Magic Arm tudo é meticulosamente programado, num crescendo cadenciado e dirigido por um só homem.
Discografia
Magic Arm: “Outdoor Games EP” [ed. Switchflicker, 2007]
Sites Oficiais
http://www.magicarm.co.uk/
www.myspace.com/magicarm
Preçário:
Preço normal 10,00€
Preço estudante e sénior 8,00€
Preço Amigo/a TAGV 5,00€
Para mais informações contactar:
Serviços Artísticos e de Produção
Teresa Santos
Tel. _ 239 855630
Fax_ 239 855637
E-mail: s.artisticos@tagv.uc.pt
URL: http://www.uc.pt/tagv
Teatro Académico de Gil Vicente
Praça da República _ 3000-343 Coimbra
Tel.: +351 239 855630 _ Fax: +351 239 855637
E-mail: teatro@tagv.uc.pt
Url: www.uc.pt/tagv
Blog: http://blogtagv.blogspot.com/
Porém, a coisa não fica pelo concerto... para além de uma after-party no Salão Brazil, terá lugar uma conversa aberta ao público intitulada "Os territórios indie e as suas fronteiras".
Convidados: valter hugo mãe - escritor, editor, bloguer, vencedor do prémio Saramago de 2007 -, João Bonifácio (do Y - jornal 'Público'), Rodrigo Cardoso ('lead manager' da Borland) e Rita Moreira (voz da Oxigénio). A moderação da coisa vai ser da responsabilidade do Pedro Sousa e da Carla Lopes (ambos da organização do evento).
Sobre a temática, há pano para mangas: definição da etiqueta indie, o que a caracteriza, se poderemos definir um estilo como sendo indie, qual a relação entre as ditas bandas e o mainstream, outras formas artísticas catalogadas como tal, quais as linhas estéticas, a chuva de publicações e de etiquetas disponíveis na Internet que vieram por arrasto, a forma de publicar os discos, como subcultura de que forma se diferencia das outras subculturas..
A conversa acontecerá às 15 horas, no dia do concerto, no Foyer do Teatro Gil Vicente.
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