oh, como dizia um dos poetas de inverno, 'fantasmas do reino animal', sombras do reino animal, rios venenosos que correm em mim: quando deixais de me assombrar? nunca, nunca, nunca. para sempre, esta valsa de um só homem, esta decadente feira de santelmo, estas coisas aos tropeções.
oh, poeta invernal, porque é que cá dentro tenho 'um homem fora do sítio'? até quando, até quando, até quando?
de vergílio, comecei apenas um livro, que logo interrompi. 'para sempre' é muito tempo. 'para sempre' é mais tempo do que podemos suportar. por isso, fiquei na página vinte e cinco (ou trinta, por aí).
eu que leio todos os livros
eu que mergulho verticalmente
eu que perco o pé
que me perco.
lost at last?
antes fosse, lust.
mas talvez lust seja o abracadabra que tudo fecha.
lust in translation.
lost, portanto.
oh, poeta invernal, porque é que cá dentro tenho 'um homem fora do sítio'? até quando, até quando, até quando?
de vergílio, comecei apenas um livro, que logo interrompi. 'para sempre' é muito tempo. 'para sempre' é mais tempo do que podemos suportar. por isso, fiquei na página vinte e cinco (ou trinta, por aí).
eu que leio todos os livros
eu que mergulho verticalmente
eu que perco o pé
que me perco.
lost at last?
antes fosse, lust.
mas talvez lust seja o abracadabra que tudo fecha.
lust in translation.
lost, portanto.
1 Comments:
Tenho vários dele, falta-me esse ainda. Lê os "Contos":)
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