29 novembro 2007

há dias estranhos ou talvez sejam as pessoas que se comportem de forma estranha em certos dias ou simplesmente há que aceitar o facto de que 'as pessoas são estranhas' (lá dizia a canção do rei lagarto..).

para o melhor, não ter os privilégios; para o pior, ter a responsabilidade ou, como agora se diz, ser accountable.

num sítio que não pedi, com um desafio que aceitei a contra-gosto (que remédio..), após um ano em que as coisas andam longe de estar bem, o sermão habitual.

já sabia: a culpa é também minha. esperava-se mais. onde está o insight? (que outros, que têm posições bem acima de mim, sejam simplesmente incapazes ou fujam, por conveniência política e refinado cinismo táctico, de o encontrar e/ou comunicar.. tudo isso é aceitável).

o habitual: tenho um mês para fazer o trabalho de outros. e, já agora, para fornecer os alibis intelectuais e emocionais que permitirão o salto em frente de umas quantas personagens. já agora, que a dita bandeja de prata não vá desta vez desprovida de umas quantas cabeças.

feliz natal, rapaz. desenrasca-te. e vê lá se o resto de coluna vertebral que te resta não acaba como decoração de natal de algum figurão. seria chique, pós-moderno e tão em linha com o ar de chumbo deste tempo.

o que vale é que conheço bem a canção dos outros, aquela do 'surrealizar por aí'.

ele há dias que sim senhor.

o patrão manda, ora pois.

olaré.

(se alguém perceber exactamente de que estou a falar, que o/as há, faça-me um favor: finja que isto é um exercício abstracto. e, importante, não tenha pena de mim. para isso, já basto eu e olhem que cumpro bem tão rasteiro desígnio).