03 julho 2007

the riddle

e de repente, cumprindo lei e sina, há uma palavra nova.
uma ideia desvairada (herberto).
um navio que não navega, cavalga (cesariny).
mais azul (sá-carneiro).
n'
esta cidade a que alguns dão o nome (belo).
comet on fire.
e, de repente, espanto interior.
improbabilidade.
lua crescente, maré que chega.
e, de repente
prodíGIo.

5 Comments:

Blogger un dress said...

prodigiosO!! :)

quarta-feira, julho 04, 2007 9:34:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

que maravilha, tantos poetas encontrados num texto só... belo, muito belo.

a casa imaginada agradece a visita. retribui com igual - E BELA- visita, porque este lugar é belo.
até já...

quarta-feira, julho 04, 2007 11:45:00 da tarde  
Blogger gi said...

un dress,
um sorriso.
coisas que me atropelam, palavras feéricas, arrebatamento interior, projecção linguística dos vulcões e da lava que tudo queima, tudo arrasa e me leva daqui para todo o lado.
rollercoaster emocional, um dia lhe chamei. as palavras são estilhaços, articulação possível do inarticulável - estas paredes de água que trepam, marés que chegam, luas que se tornam sol, fusos trocados, letras perdidas. sol de inverno, lua de verão, jardins tropicais sem chuva, frio glacial misturado com arco-íris e brisa marítima. tudo dispara, tudo cavalga, fulminante espasmo, frémito por desvendar, coisas assim e outras tantas por entender. razão descompassada, emoção em catadupa, um tropel que vem de trás e que me atira para a frente. paradigmas obsoletos, ideias desvairadas, sede de absoluto.
fogos fátuos, labaredas inextinguíveis. doce combustão. cores caleidoscópicas, sons que rasgam a planície, mundos em branco-por-inventar.
o teclado é tela, piano, caneta. o teclado sou eu.
flores selvagens,

gi.

carolina,
olá. sim, lembro-me bem de ti. ainda ontem, por um acaso ou quase, passeei os meus sentidos pela tua 'casa'. e voltei a gostar ;-) do que encontrei!
muito obrigado pela tua visita, pela tua gentileza. qualquer jardim realiza-se quando o mais pequenino dos mais pequeninos repara numa flor, num canteiro, numa qualquer folha que se desprende, movimento minúsculo que contudo é a única razão de ser de qualquer jardim: viver, florescer, passar pelas estações do ano, num perpétuo movimento mínimo, cuja beleza e sentido apenas seres luminosos captam. mas um só olhar de um destes seres e já valeu a pena.
flores, portanto; flores, por tanto.

gi.

quinta-feira, julho 05, 2007 12:14:00 da tarde  
Blogger Abssinto said...

E de repente...um belo poema urbanístico!abraço

quinta-feira, julho 05, 2007 2:44:00 da tarde  
Blogger gi said...

isso parece certas críticas que leio: gostei muito, dentro do género.. 'poesia urbanística'???
humor com brisa marítima, para variar!
;-).
gi.

sábado, julho 07, 2007 5:49:00 da tarde  

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