postcards: 'the fallen angel'
gram parsons (november 5, 1946 – september 19, 1973) was an american singer, songwriter, guitarist and pianist. a solo artist as well as a member of both the byrds and the flying burrito brothers, he is best known for a series of recordings which anticipate the so-called country rock of the 1970s and the alt-country movement that began around 1990. parsons described his records as "cosmic american music". he died of a drug overdose at the age of 26. in 2004, rolling dtone magazine ranked him #87 on their list of the 100 greatest artists of all time.
- in wikipedia
gram parsons foi uma daquelas pessoas apanhadas na curva do tempo: cedo demais para certas coisas, tarde demais para outras. algures entre as raízes country (ou country-folk) e uma linha mais rock, criou uma música estranha - muitas vezes pungente -, que 2 décadas depois teve continuidade naquilo que hoje conhecemos como americana, alternative country ou até new weird rock - espécie de música fusional que bebe nas raízes melódicamente tradicionais do country, recorre a letras sentimentais (mesmo que metafóricas e, por vezes, minimalistas) e incorpora princípios de arquitectura sonora (e a base instrumental) próprios do rock & roll.
gram parsons nunca teve um hit em vida e dividiu-se em múltiplos projectos - mais do que paralelos, ziguezagueantes -, como se também neste aspecto procurasse incessantemente o seu lugar no espaço e no tempo.
é importante lembrar gram parsons porque é um músico seminal. em poucos anos de carreira - espécie de maldição james-deanesca ('live fast, die young, leave a beautiful corpse') -, deixou um legado em bruto - algo por acabar - que influenciou pelo menos as 3 gerações seguintes nos estados unidos. a palavra italiana aggiornamento aplica-se aqui com propriedade, porque foi isso que parsons fez a uma base tradicional já na altura anacrónica (o country à la nashville).
nas suas biografias abundam os qualificativos 'grievous angel' e 'fallen angel' - anjo de wenders, perdido entre céu e terra, oscilante entre as raízes populares e o futuro do rock, à procura da linguagem certa sobre 'as ruas de baltimore' (título de uma sua canção).
- in wikipedia
gram parsons foi uma daquelas pessoas apanhadas na curva do tempo: cedo demais para certas coisas, tarde demais para outras. algures entre as raízes country (ou country-folk) e uma linha mais rock, criou uma música estranha - muitas vezes pungente -, que 2 décadas depois teve continuidade naquilo que hoje conhecemos como americana, alternative country ou até new weird rock - espécie de música fusional que bebe nas raízes melódicamente tradicionais do country, recorre a letras sentimentais (mesmo que metafóricas e, por vezes, minimalistas) e incorpora princípios de arquitectura sonora (e a base instrumental) próprios do rock & roll.
gram parsons nunca teve um hit em vida e dividiu-se em múltiplos projectos - mais do que paralelos, ziguezagueantes -, como se também neste aspecto procurasse incessantemente o seu lugar no espaço e no tempo.
é importante lembrar gram parsons porque é um músico seminal. em poucos anos de carreira - espécie de maldição james-deanesca ('live fast, die young, leave a beautiful corpse') -, deixou um legado em bruto - algo por acabar - que influenciou pelo menos as 3 gerações seguintes nos estados unidos. a palavra italiana aggiornamento aplica-se aqui com propriedade, porque foi isso que parsons fez a uma base tradicional já na altura anacrónica (o country à la nashville).
nas suas biografias abundam os qualificativos 'grievous angel' e 'fallen angel' - anjo de wenders, perdido entre céu e terra, oscilante entre as raízes populares e o futuro do rock, à procura da linguagem certa sobre 'as ruas de baltimore' (título de uma sua canção).
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