ontem como hoje; hoje como ontem
'a ânsia do consumo é uma ânsia de obediência a uma ordem não pronunciada. (..) todos sentem a ânsia, degradadante, de serem iguais aos outros no consumir, no ser feliz, no ser livre, porque esta é a ordem que inconscientemente receberam, e que cada um 'deve' obedecer, sob pena de se sentir diferente. nunca a diferença foi uma culpa tão assustadora como neste período de tolerância. a igualdade não foi conquistada de facto, mas é uma falsa igualdade recebida de presente. uma das características principais desta igualdade (..) é a tristeza: a alegria é sempre exagerada, exibicionista, agressiva, ofensiva.
- portugal, 2007 ? não, itália, 1974, segundo (pier paolo) pasolini.'
in mil folhas, jornal público, 19 de janeiro de 2007, página 8,
a propósito do ensaio 'escritos corsários. cartas luteranas. uma antologia', de pier paolo pasolini, assírio & alvim
- portugal, 2007 ? não, itália, 1974, segundo (pier paolo) pasolini.'
in mil folhas, jornal público, 19 de janeiro de 2007, página 8,
a propósito do ensaio 'escritos corsários. cartas luteranas. uma antologia', de pier paolo pasolini, assírio & alvim
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