mensageiros da paz ?
arrasto o telemóvel comigo, como se de uma arca do tesouro se tratasse. moedas desbotadas, saquinhos com sal outrora salgado, souvenirs daqui e dali.
os símbolos - a armadura símbólica - protegem-nos, dão sentido. mas podem também servir de freio do que está 'para vir', quando se transformam muito mais em catedrais vivas, em honra de deuses do antigamente, do que em museus da memória pacificada.
num acto de elegância divina ou de absurdo becketiano, perdi todas as sms. anos e anos de memória ainda viva simplesmente varridos, levados noite dentro.
foi melhor assim.
a ironia ainda é arte maior - afinal 'eles' só queriam o meu bem.
e as primeiras impressões nem sempre são as que ficam.
mensageiros da paz que tarda, porque não ?
os símbolos - a armadura símbólica - protegem-nos, dão sentido. mas podem também servir de freio do que está 'para vir', quando se transformam muito mais em catedrais vivas, em honra de deuses do antigamente, do que em museus da memória pacificada.
num acto de elegância divina ou de absurdo becketiano, perdi todas as sms. anos e anos de memória ainda viva simplesmente varridos, levados noite dentro.
foi melhor assim.
a ironia ainda é arte maior - afinal 'eles' só queriam o meu bem.
e as primeiras impressões nem sempre são as que ficam.
mensageiros da paz que tarda, porque não ?
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