12 disquitos que vale a pena escutar..
2006 fica arquivado na minha memória musical como um ano de canções, muito mais do que um ano de discos.
chegados à recta final, consultadas as listas já disponíveis de discos editados (e, nalguns casos, com as escolhas dos melhores já efectuadas), não consigo encontrar um único disco do qual possa dizer 'entrada directa para os 10 ou 20 discos da minha vida' (o que costuma acontecer, com maior ou menor generosidade).
não me recordo, de facto, de um ano assim, em que o impulso para comprar um qualquer disco tenha sido tão reduzido. valeram, portanto, as canções; a revisitação dos clássicos; a descoberta de uma ou outra coisa menos canónica; a procura das margens (que nem na radar têm lugar - apenas em 'sites' ou 'blogs' na internet podemos aceder a esse mundo feito de 'singer-songwritting' despojado, de electrónicas marginais, de 'one-man-show ou one-girl-band underground', de minimalismo pop, de exorcismos mais ou menos incatalogáveis).
ainda assim, há uma mão-cheia de registos que vale a pena escutar. na minha modesta opinião, não há por aqui uma única obra-prima; mas há várias canções que levantam vôo..
descubram-nas, caros amigos - eis o desafio.
joan as police woman - "real life"
the strokes - "first impressions of earth"
she wants revenge - "she wants revenge"
cat power - "the greatest"
yeah, yeah, yeahs - "show your bones"
junior boys - "so this is goodbye"
stuart a. staples - "leaving songs"
ed harcourt - "the beautiful lie"
the knife - "silent shout"
the walkmen - "a hundred miles off"
joseph arthur - "nuclear daydream"
grant lee phillips - "nineteeneighties"
chegados à recta final, consultadas as listas já disponíveis de discos editados (e, nalguns casos, com as escolhas dos melhores já efectuadas), não consigo encontrar um único disco do qual possa dizer 'entrada directa para os 10 ou 20 discos da minha vida' (o que costuma acontecer, com maior ou menor generosidade).
não me recordo, de facto, de um ano assim, em que o impulso para comprar um qualquer disco tenha sido tão reduzido. valeram, portanto, as canções; a revisitação dos clássicos; a descoberta de uma ou outra coisa menos canónica; a procura das margens (que nem na radar têm lugar - apenas em 'sites' ou 'blogs' na internet podemos aceder a esse mundo feito de 'singer-songwritting' despojado, de electrónicas marginais, de 'one-man-show ou one-girl-band underground', de minimalismo pop, de exorcismos mais ou menos incatalogáveis).
ainda assim, há uma mão-cheia de registos que vale a pena escutar. na minha modesta opinião, não há por aqui uma única obra-prima; mas há várias canções que levantam vôo..
descubram-nas, caros amigos - eis o desafio.
joan as police woman - "real life"
the strokes - "first impressions of earth"
she wants revenge - "she wants revenge"
cat power - "the greatest"
yeah, yeah, yeahs - "show your bones"
junior boys - "so this is goodbye"
stuart a. staples - "leaving songs"
ed harcourt - "the beautiful lie"
the knife - "silent shout"
the walkmen - "a hundred miles off"
joseph arthur - "nuclear daydream"
grant lee phillips - "nineteeneighties"
3 Comments:
She Wants Revenge, sem dúvida. Pelo menos por aqui rodou que se fartou e ainda continua a fazê-lo. Mesmo que, em alguns aspectos, sejam recicladores, ao menos fazem a reciclagem com muito bom gosto.
é bom, sem me parecer excepcional. vejamos como resiste ao tempo - esse grande e decisivo teste.
mas sim, marcou também o (meu) ano (digamos que ultrapassou a esfera musical e ganhou contornos quase semióticos); e sim, é uma reciclagem muito bem conseguida.
mas isto do gosto é como tanta outra coisa: relativo.
um abraço.
já que se fala em She wants Revenge, ia para "She Loves Me, She Loves Me Not" que é a música que faz o meu voo
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